
4 motivos para contratar um copywriter para seu site
5 de maio de 2025Você pode ter escrito o melhor conteúdo do mundo. Pode ter dedicado horas à pesquisa, selecionado palavras com cuidado, estruturado cada parágrafo com precisão cirúrgica… Mas se o seu título não for bom o suficiente, seu conteúdo será ignorado. Simples assim.
No marketing digital, o título é o portão de entrada para tudo que você tem a oferecer. Ele é o primeiro contato entre a sua mensagem e o seu público. E como sabemos, na internet, a atenção é uma moeda escassa. Você tem segundos — ou menos — para capturar o interesse de alguém. E é aqui que muitos falham: subestimam o impacto que um título certeiro pode ter.
Não é exagero dizer que um bom título pode ser a diferença entre um post que viraliza e outro que morre no anonimato. Segundo um levantamento da Copyblogger, 8 em cada 10 pessoas leem o título, mas apenas 2 em cada 10 leem o resto do conteúdo. O que isso nos mostra? Que o título não é só importante… ele é decisivo.
E quando falamos de CTR — Click Through Rate, ou taxa de cliques —, a coisa fica ainda mais interessante. Em testes realizados por ferramentas como o CoSchedule Headline Analyzer, variações simples no título resultaram em aumentos de 20%, 30%, e até 50% na taxa de cliques, mesmo com o mesmo conteúdo por trás. O título, em muitos casos, é mais responsável pelo tráfego do que o próprio conteúdo. Isso te surpreende?
Leia este artigo até o final, porque, a partir de agora, você vai descobrir como escrever um título que realmente gere mais cliques — não por acaso, essa é a promessa do próprio título que te trouxe até aqui. Você também vai entender os erros que afastam leitores, os gatilhos mentais que despertam atenção imediata, e as fórmulas que os maiores copywriters do mundo usam para garantir resultados.
Se você quer que o seu conteúdo seja visto, clicado e compartilhado, então está prestes a dominar uma das habilidades mais valiosas do marketing digital: escrever títulos que magnetizam olhos e dedos.
Bora começar?
Por que a maioria dos títulos não funciona?
Bom… a internet está cheia de títulos… mas poucos realmente funcionam. A maioria passa despercebida, engolida pelo mar de informações que disputam cada segundo da atenção do leitor. E o pior? A maioria dos criadores nem percebe que o problema está justamente ali — na forma como estão começando a conversa.
Se você quer atrair mais cliques, a primeira verdade que precisa internalizar é esta: títulos medianos produzem resultados medíocres. E isso tem explicações bem claras. A maior parte dos títulos fracassa porque comete três erros clássicos:
1. São genéricos demais
Quando você escreve algo como “Dicas para melhorar sua produtividade”, pode até parecer útil à primeira vista… mas pergunte-se: o que faz esse título se destacar em meio a dezenas (ou centenas) de conteúdos semelhantes? Nada. Ele é amplo, vago e facilmente ignorável. Não gera nenhuma faísca emocional. Não dá uma razão concreta para clicar.
2. São longos demais
Você já viu aqueles títulos intermináveis que mais parecem uma mini redação? Algo como:
“Aprenda agora mesmo como transformar sua rotina matinal com práticas de alta performance para alcançar mais resultados em menos tempo mesmo que você não seja uma pessoa matinal”
Esse título até tem boas intenções. Mas está atolado. Perde clareza. Não respira. Um bom título é como um soco direto no queixo — rápido, preciso, memorável.
3. Não despertam emoção
Clique é emoção. É impulso. É o cérebro dizendo: “eu preciso saber disso agora!”
Títulos neutros, técnicos ou frios demais podem até ser bons para papers científicos, mas não funcionam no ambiente acelerado e competitivo do marketing digital. Seu leitor não é um robô. Ele quer se sentir instigado, provocado, curioso. E se você não despertar isso, outro conteúdo vai.
Agora, aqui vai um detalhe importante — e muitas vezes negligenciado:
Foco apenas em SEO é um erro.
Sim, o SEO importa. Sim, palavras-chave são importantes. Mas elas não podem vir à custa da clickability — a capacidade real de um título gerar cliques humanos, não só agradar algoritmos. O Google está cada vez mais inteligente e sabe quando um título é escrito apenas para ranquear. O segredo está em unir os dois mundos: título otimizado para buscadores, mas irresistível para pessoas.
Que tal um exemplo?
Imagine o seguinte título:
Título fraco: “Como organizar suas finanças pessoais”
É direto, contém a palavra-chave… mas falta tudo que move um clique: emoção, especificidade, promessa clara.
Agora veja uma reescrita magnética:
Título melhorado: “7 regras simples para sair do sufoco financeiro ainda este mês — mesmo que você ganhe pouco”
Percebe a diferença?
Aqui temos:
- Número: chama atenção visualmente.
- Especificidade: “sair do sufoco”, “ainda este mês”.
- Objeção superada: “mesmo que você ganhe pouco”.
Esse título fala direto com a dor do leitor e mostra uma solução rápida e acessível. Ele gera uma microtensão mental — o leitor pensa: “Será que isso funciona para mim?” — e pronto, o clique acontece.
No fim das contas, títulos fracos são como vitrines apagadas: ninguém entra, ninguém pergunta, ninguém compra. E o seu conteúdo, por melhor que seja, fica lá dentro… invisível.
Gatilhos mentais que aumentam cliques

Se existe um segredo que os maiores copywriters do mundo guardam a sete chaves — mas que hoje você vai ter acesso — é este: os melhores títulos não apenas informam, eles provocam uma reação emocional imediata. E como conseguimos isso? Usando gatilhos mentais.
Gatilhos mentais são atalhos que o cérebro usa para tomar decisões rápidas. Eles agem quase que de forma inconsciente, despertando impulsos que geram cliques, engajamento e conversões. Quando bem utilizados em títulos, eles funcionam como iscas irresistíveis que o leitor simplesmente não consegue ignorar.
Vamos explorar os cinco gatilhos mais eficazes quando o objetivo é atrair cliques — e te mostrar como aplicá-los de forma estratégica.
1. Curiosidade: “Você nunca imaginou que…”
A curiosidade é um dos gatilhos mais poderosos — e perigosamente subutilizados. Nosso cérebro é naturalmente curioso. Quando percebe que há uma lacuna de informação, ele sente uma necessidade quase física de preenchê-la. Isso é chamado de “gap de informação”.
Exemplo:
Título tradicional: “Erros comuns na hora de investir”
Com curiosidade: “O erro de investimento que 8 em cada 10 brasileiros cometem (e ninguém está falando sobre)”
Percebe como o segundo título cria um mistério? Ele não entrega tudo de cara. Ele convida. Ele provoca. E isso gera cliques.
Use a curiosidade com parcimônia. O limite entre instigar e fazer clickbait é fino. A chave é: gere expectativa, mas entregue no conteúdo.
2. Urgência: “Última chance de…”
Urgência é sobre criar um prazo mental. O leitor sente que, se não agir agora, pode perder algo valioso. E isso aciona o medo de perder — ou FOMO (Fear of Missing Out).
Exemplo:
Título comum: “Curso completo de marketing digital”
Com urgência: “Últimos dia para se inscrever no curso de marketing digital que já transformou mais de 2.000 vidas”
Note como a urgência aqui não é só temporal — ela também vem reforçada com prova social. Isso amplifica o impacto.
Use urgência com base em realidades: prazo de oferta, limite de vagas, término de promoções. A escassez precisa ser legítima para não desgastar a confiança do leitor. Ou seja, nada de limite de vagas para curso digital.
3. Especificidade: “7 formas comprovadas de…”
Quanto mais específico for o seu título, mais confiável ele soa. Especificidade transmite credibilidade, clareza e valor imediato.
Exemplo direto:
Título genérico: “Melhore sua escrita”
Com especificidade: “7 Técnicas de Escrita Usadas por Redatores Profissionais para Aumentar as Vendas em Até 3x”
Aqui temos:
- Um número específico (7)
- Uma aplicação concreta (aumento de vendas)
- Quem usa (redatores profissionais)
Isso transforma o título em uma proposta de valor clara e mensurável. O leitor sabe exatamente o que vai ganhar ao clicar.
4. Prova Social: “O método usado por especialistas que…”
A prova social é um gatilho baseado na lógica de que se outras pessoas estão fazendo, deve funcionar. Quando usamos termos como “especialistas”, “milhares de pessoas”, ou citamos nomes conhecidos, estamos emprestando autoridade externa para gerar segurança e interesse.
Exemplo:
Título neutro: “Como melhorar seu perfil no LinkedIn”
Com prova social: “O método usado por recrutadores do Google para criar perfis irresistíveis no LinkedIn”
A simples menção ao Google (ou outro nome de peso) já muda completamente a percepção do leitor. O título ganha força, credibilidade e status.
5. Autoridade: “Segundo a ciência…”
A autoridade é um gatilho que aciona o respeito por fontes confiáveis. Quando mostramos que há dados, pesquisas ou estudos por trás do conteúdo, o clique se torna um ato lógico. O leitor pensa: “Se é comprovado, vale a pena conferir.”
Exemplo:
Título básico: “Como dormir melhor”
Com autoridade: “Cientistas revelam: este hábito simples pode aumentar sua qualidade de sono em 35%”
É o mesmo tema — mas a forma como ele é apresentado muda tudo. O uso da palavra “cientistas”, o dado percentual, e a promessa de benefício imediato reforçam o desejo de saber mais.
Combine gatilhos para potencializar o impacto
Você não precisa (e nem deve) usar apenas um gatilho por vez. Os títulos mais fortes combinam dois ou até três gatilhos ao mesmo tempo. Por exemplo:
“Última chance: descubra as 5 técnicas de escrita que profissionais usam para vender todos os dias”
Aqui temos: urgência + especificidade + prova social.
Mas lembre-se: a base de tudo é sempre a verdade e a entrega real de valor no conteúdo. Gatilhos funcionam melhor quando sustentam algo sólido por trás.
Fórmulas poderosas de títulos que convertem

Agora que você entende o impacto de um título e já conhece os gatilhos mentais mais poderosos, chegou a hora de colocar as mãos na massa. E o melhor jeito de fazer isso é usando fórmulas testadas e comprovadas — aquelas estruturas que, quando bem aplicadas, praticamente obrigam o leitor a clicar.
Essas fórmulas não são mágica, mas beiram o encantamento. Elas funcionam porque respeitam princípios psicológicos profundos e despertam interesse quase automático. São como moldes que você pode adaptar ao seu tema, produto ou ideia.
Vamos mergulhar nas principais?
1. [Número] + [Adjetivo] + [Palavra-chave] + [Resultado Desejado]
Essa fórmula é uma das mais usadas por um motivo simples: ela funciona em qualquer nicho. Números chamam atenção, adjetivos criam impacto, palavras-chave garantem relevância, e o resultado desejado é a isca final.
Exemplos:
- 7 estratégias infalíveis de vendas para dobrar seu faturamento em 30 dias
- 5 técnicas pouco conhecidas de copywriting que geram conversões imediatas
- 10 dicas práticas para melhorar seu conteúdo e atrair mais clientes
A estrutura é visualmente atrativa, rápida de entender e passa clareza de benefício. O número transmite ordem e tangibilidade. O resultado final? Alta taxa de cliques.
2. Como fazer [X] mesmo que você [Objeção]
Essa fórmula é perfeita para derrubar resistências antes mesmo do leitor pensar nelas. Ela combina promessa de benefício com empatia — mostrando que mesmo alguém com uma limitação ou medo pode alcançar o resultado.
Exemplos:
- Como escrever títulos magnéticos mesmo que você não seja um redator profissional
- Como lançar seu primeiro produto digital mesmo sem ter uma lista de e-mails
- Como vender todos os dias no Instagram mesmo com poucos seguidores
Quebra objeções, mostra acessibilidade e cria identificação. O leitor se sente compreendido, e isso aumenta drasticamente o interesse.
3. O segredo por trás de [Benefício específico]
Essa fórmula ativa o gatilho da curiosidade e da exclusividade. Quando falamos de “segredo”, estamos prometendo algo que poucos sabem — e isso é irresistível.
Exemplos:
- O segredo por trás dos anúncios que convertem R$1 em R$10
- O segredo que influenciadores usam para criar legendas que vendem
- O segredo por trás dos títulos que geram milhares de cliques no Google
Desperta o desejo por informação exclusiva e valiosa. Parece confidencial, e isso atrai cliques quase que automaticamente.
4. Lista de fórmulas adaptáveis para qualquer nicho
Aqui vai um pequeno arsenal de ouro para você usar, adaptar e dominar:
[Número] Coisas Que [Grupo-alvo] Precisa Saber Sobre [Tema]
- Ex: 9 coisas que todo empreendedor precisa saber sobre copywriting
Evite isso: [erro comum] que está sabotando seus resultados
- Ex: Evite isso: o erro de escrita que pode estar matando seus e-mails de vendas
O que [pessoa de autoridade] faz para [resultado]
- Ex: O que Jeff Bezos faz para tomar decisões difíceis (e como você pode aplicar isso hoje)
Você está fazendo isso errado: [atividade] e como corrigir
- Ex: Você está fazendo isso errado: como criar títulos que realmente vendem
Descubra como [Resultado Rápido] com [Método Incomum]
- Ex: Descubra como escrever um post viral usando uma técnica de roteirista de cinema
Importante: varie a estrutura, não a clareza
Ao testar diferentes fórmulas, lembre-se de manter o foco no leitor. O título deve sempre responder à pergunta que está na cabeça dele: “O que eu ganho com isso?”. Evite floreios desnecessários. Clareza gera mais cliques do que criatividade confusa.
Passo a passo para criar um título irresistível

Agora é hora de transformar tudo o que você viu até agora em ação. Porque saber é importante — mas aplicar é o que realmente muda o jogo.
Criar um título irresistível não é mágica nem sorte. É método. É estratégia. E, acima de tudo, é uma prática que melhora cada vez mais com o tempo. A seguir, você vai aprender o passo a passo exato que os profissionais usam para criar títulos que chamam atenção, geram cliques e preparam o terreno para conversões.
Passo 1: Defina seu público e objetivo
Antes de escrever qualquer palavra, você precisa responder a duas perguntas cruciais:
- Para quem é esse conteúdo?
- O que eu quero que essa pessoa faça ao clicar?
Não adianta tentar agradar todo mundo. Um título precisa falar direto com um tipo específico de leitor. Se você está escrevendo para empreendedores iniciantes, por exemplo, o tom e a linguagem devem ser diferentes de um conteúdo voltado a executivos de alto nível.
Além disso, o objetivo precisa estar claro: você quer que a pessoa leia? Compre? Compartilhe? Cada um desses objetivos exige uma abordagem diferente.
Exemplo:
Se o objetivo é gerar vendas, o título precisa sugerir valor imediato. Se é educar, talvez a curiosidade seja a melhor estratégia. Clareza sobre isso desde o início é o que separa um título comum de um título estratégico.
Passo 2: Escolha a emoção que deseja evocar
Todo título de impacto provoca uma emoção. Pode ser curiosidade, urgência, desejo, medo, admiração… Mas você precisa escolher intencionalmente qual delas vai guiar sua escrita.
Pergunte-se:
- Quero que o leitor se sinta curioso?
- Quero que ele sinta que está perdendo algo?
- Quero que ele deseje alcançar um resultado específico?
Essa escolha vai determinar o tom, os gatilhos mentais e até a estrutura do seu título. Um título baseado em medo, por exemplo, pode ser:
“O erro que está matando suas vendas (e como corrigir hoje)”
Já um título baseado em desejo seria:
“Como conquistar 10.000 seguidores em 30 dias sem gastar um centavo”
A emoção é o combustível do clique. Se o leitor sentir algo forte o suficiente, ele não hesita — ele clica.
Passo 3: Teste pelo menos 5 variações
Jamais se contente com a primeira versão do seu título. Os melhores redatores testam, variam, brincam com palavras e estruturas. Por quê? Porque é na comparação que você descobre o que realmente funciona.
Aqui vai uma técnica simples:
- Escreva de 5 a 10 variações do mesmo título.
- Use diferentes fórmulas (com números, com perguntas, com curiosidade…).
- Misture emoções e tons para explorar possibilidades.
Exemplo:
Tema: Dicas de copywriting para Instagram
- “7 técnicas de copywriting para dobrar suas vendas no Instagram”
- “Como escrever legendas que vendem (mesmo com poucos seguidores)”
- “A fórmula simples que influenciadores usam para converter em comentários e cliques”
- “Você está usando instagram da forma errada para vender?”
- “Descubra o que está por trás dos perfis que vendem todos os dias”
Depois, você pode testar entre si para ver qual gera maior engajamento.
Passo 4: Valide com ajuda da inteligência artificial
Por fim, você pode (e deve) contar com a ajuda da tecnologia. Existem IA incríveis que analisam seu título com base em dados de mercado e padrões psicológicos. Elas avaliam clareza, emoção, escaneabilidade e poder de engajamento.
As IAs jamais substituirão sua intuição, mas ajudam a refinar sua escolha com base em dados.
Dicas avançadas de copywriting para títulos

Você já aprendeu o essencial. Já sabe o que funciona, quais fórmulas usar, como ativar gatilhos mentais e até como testar variações de títulos. Mas agora é hora de subir de nível. E nesta etapa, vamos explorar técnicas avançadas de copywriting que poucos usam — mas que geram um diferencial brutal quando aplicadas com inteligência.
Essas são estratégias de bastidores. Recursos que copywriters experientes dominam e que podem transformar um título comum em um verdadeiro ímã de cliques. São técnicas que mexem com o cérebro, quebram padrões mentais e criam uma sensação irresistível de “eu preciso ler isso agora”.
Vamos mergulhar nessas ferramentas?
Técnica 1: Gap de Informação
Essa técnica se baseia em um dos princípios mais poderosos da psicologia do comportamento: a aversão à incerteza. Quando o nosso cérebro percebe que há algo que ele não sabe, ele entra num estado de tensão — e a única forma de aliviar isso é… clicando.
O nome técnico disso é “Information Gap”, ou lacuna de informação. E títulos que aplicam essa técnica deliberadamente omitem uma parte essencial da resposta, criando um desejo quase automático de descobrir o que está faltando.
Exemplos:
- “O motivo surpreendente pelo qual suas postagens não engajam (e como corrigir isso)”
- “Você está cometendo esse erro ao criar conteúdo — e nem imagina qual é”
- “O que ninguém te contou sobre aumentar vendas com títulos”
Percebe o padrão?
Todos prometem revelar algo oculto, algo que o leitor ainda não sabe — mas que, ao mesmo tempo, parece importante demais para ser ignorado.
Importante: Nunca entregue tudo no título. Dê um passo atrás e pense: “O que eu posso sugerir aqui… sem revelar demais?”
Técnica 2: Inversão estratégica (“o que você não deve fazer…”)
Enquanto muitos focam em mostrar o que fazer, há uma maneira extremamente eficaz — e muitas vezes mais impactante — de gerar curiosidade: mostrar o que não fazer.
A técnica da inversão funciona porque o cérebro é treinado para evitar dor, fracasso e rejeição. Quando você mostra um erro ou um caminho perigoso, o leitor se sente compelido a clicar para se proteger ou corrigir o próprio comportamento.
Exemplos:
- “5 erros de título que estão sabotando seus cliques (e como corrigir cada um)”
- “Você está Matando suas vendas sem saber — veja como evitar isso”
- “O que nunca fazer em um anúncio se você quer vender todos os dias”
Essa abordagem ativa o medo de errar — mas também entrega valor ao oferecer uma solução. É uma fórmula perfeita: alerta + benefício.
Use com moderação, especialmente se o seu público é sensível a abordagens mais diretas. Mas se bem feita, essa técnica pode dobrar seu CTR.
Técnica 3: Contraste e polarização
Quer chamar atenção de verdade? Crie contraste. Provoque. Use polarização com inteligência estratégica. Isso significa apresentar uma ideia que quebra expectativas, desafia crenças ou posiciona uma opinião forte que divide.
Na era da mesmice digital, títulos que criam tensão e contraste se destacam automaticamente. O leitor para porque algo ali foge do comum.
Exemplos:
“Por que eu nunca uso técnicas de SEO — e ainda assim rankei no Google”
“A verdade brutal sobre empreender que ninguém está pronto para ouvir”
“Marketing de conteúdo está morrrendo? Aqui está o que realmente funciona em 2025”
Esses títulos quebram padrões mentais e ativam o modo de julgamento. O leitor sente necessidade de entender, concordar ou rebater. E isso gera cliques. Muitos cliques.
Importante: polarização não é ser agressivo ou ofensivo. É apenas se posicionar com clareza, coragem e intenção. A autenticidade aqui é a chave.
Conclusão
Se você chegou até aqui, parabéns — você já está anos-luz à frente da maioria que ainda acredita que escrever um bom título é uma questão de “inspiração” ou “intuição”.
A verdade é que título bom é título testado. É aquele que nasce com estratégia, cresce com variação e se prova com números. O título certo pode transformar um conteúdo comum em um viral. Pode dobrar, triplicar — ou até multiplicar por dez — sua taxa de cliques. E como você viu ao longo deste artigo, não se trata de mágica, mas de método.
Você aprendeu:
- Os gatilhos mentais que despertam desejo imediato
- Fórmulas que os maiores copywriters do mundo usam todos os dias
- Como escrever, testar e validar seus títulos como um profissional
- Técnicas avançadas que mexem com a mente do leitor sem manipular, apenas guiando com inteligência
Agora, chegou sua vez de aplicar.
Comece pelo básico: nunca publique um conteúdo sem ao menos testar 3 a 5 variações de título. Use ferramentas de análise. Observe os resultados. Refine. Repita.
E mais: compartilhe sua jornada. Diga nos comentários qual foi o maior insight que você tirou deste conteúdo. Já usou alguma dessas técnicas? Está pensando em testar agora? Que título você criou com base nessas dicas?
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